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Abdominoplastia

Fatores como gestações múltiplas e genética contribuem para o desenvolvimento de flacidez na pele, depósitos de gordura e marcas de distensão na região abdominal. Mesmo a perda de peso substancial pode contribuir para o desenvolvimento de frouxidão da pele abdominal. Como estas áreas não respondem a dieta e rotina de atividades físicas, o abdome assume tamanho e forma desproporcional em relação ao restante do organismo.

A abdominoplastia remove a flacidez da pele, depósitos de gordura e marcas de distensão da região abdominal. Além disso, músculos abdominais verticais distendidos e enfraquecidos com o passar do tempo são reforçados, restabelecendo a aparência de um abdome firme e plano. O procedimento de abdominoplastia pode ser realizado isoladamente, mas geralmente é associado à lipoaspiração, com melhores resultados e melhor contorno corporal. A abdominoplastia não deve ser considerada como tratamento de obesidade, ou substituto de dietas e exercícios físicos.

Em casos específicos, quando se busca uma maior definição, temos usado os enxertos de gordura diretamente na musculatura abdominal, o que ajuda na obtenção de um abdome mais tonificado no pós-opertório.

Não temos por hábito o uso de drenos, haja visto o fechamento quase completo da área descolada com a utilização das dos pontos de tração, facilitando assim a mobilidade pós-operatória e diminuindo as chances de infecção.

Medidas preventivas de trombose são SEMPRE utilizadas (seguindo-se normas e protocolos universais), sendo as recomendações específicas fornecidas antes e depois da cirurgia.

Em casos selecionados, nos quais a flacidez se restringe à região abaixo do umbigo, pode-se optar pela míniabdominoplastia, a qual consiste em uma cicatriz menor que a da abdominoplastia convencional, às custas de um descolamento reduzido para correção apenas da flacidez abaixo do umbigo. Neste tipo de cirurgia o umbigo é preservado na sua posição original.

O uso de modeladores e placas é obrigatório no pós-operatório, assim como as sessões de drenagem linfática, indicadas para evitar a formação de fibroses e otimizar os resultados a médio-longo prazo. Temos indicado de rotina a utilização do taping no pós-operatório imediato, o que tem contribuído para um menor inchaço uma recuperação mais rápida.

Braquioplastia

A braquioplastia é a cirurgia plástica que visa retirar o excesso de pele nos braços, proporcionando um contorno mais natural e menos flácido.

O resultado da braquioplastia será visto após 3 a 6 meses da cirurgia plástica, período que ocorre a acomodação dos tecidos e amadurecimento da cicatriz. Indica-se sempre o uso de modelador por 60 dias e drenagem linfática no pós-operatório para melhora do inchaço e uma recuperação mais rápida. Tratamento específico da cicatriz é também orientado durante o pós-operatório.

O uso de modeladores é obrigatório no pós-operatório, assim como as sessões de drenagem linfática, indicadas para evitar a formação de fibroses e otimizar os resultados a médio-longo prazo. Temos indicado de rotina a utilização do taping no pós-operatório imediato, o que tem contribuído para um menor inchaço uma recuperação mais rápida.

Casos de flacidez leve ou moderada podem ser tratados de forma menos invasiva com a utilização de radiofrequência interna  – Inmode Bodytite.

Cicatrizes

Cicatrizes inestéticas podem ocorrer após procedimentos cirúrgicos diversos, algumas vezes decorrentes da própria cicatrização do pacientes, outras decorrentes de fatores locais que de alguma forma  dificultaram o processo cicatricial.

A correção destas cicatrizes tem por objetivo uma melhora do aspecto estético, procurando deixá-las o mais imperceptível possível, lembrando que nenhuma cicatriz desaparece por completo. Pode ser realizada em caráter ambulatorial, com anestesia local ou associada a sedação quando muito extensas.

Os quelóides consistem em um defeito específico de cicatrização, resultando em cicatrizes vermelhas, elevadas (ultrapassando os limites da ferida) e por vezes dolorosas, na maioria das vezes associado a peles de coloração mais escura. Em virtude de sua elevada tendência a recidiva, em geral são necessárias terapias conjuntas no tratamento. Infiltração da cicatriz com medicação específica, ressecção do quelóide, betaterapia pós-operatória e terapia compressiva são alternativas que podem ser associadas dependendo de cada caso.

Otoplastia

A orelha em abano pode causar incômodo e constrangimento, principalmente na infância, quando pode acarretar profundos traumas psicológicos e de comportamento, prejudicando o convívio social. O objetivo da otoplastia é corrigir as alterações estéticas do formato da orelha, deixando-a com aparência natural e harmoniosa, sem os estigmas da orelha em abano ou até mesmo da cirurgia.

Recomendamos a utilização de faixa compressiva por 30 dias no pós-operatório.

Rinoplastia

Os procedimentos de remodelagem nasal podem auxiliar a corrigir a aparência desproporcional, alterar o tamanho ou formato do nariz, a largura das narinas ou o ângulo entre o nariz e o lábio superior. É importante entender que este procedimento somente deve ser realizado após o nariz se desenvolver completamente.

Indica-se estudo tomográfico em 100% dos casos no pré-operatório (independente da presença de sintomas) a fim de se avaliar o septo nasal e a necessidade de septoplastia associada.

Imobilização nasal (aquaplast) é mantida por 7 dias. Casos com septoplastia associado podem necessitar splints de silicone permeável por 7-15 dias.